Stones e Kuraitis apresentam novas moções para rebater processo do Caso Postle
Parece um jogo de ténis em que a bola está sempre a saltar de campo para campo. O Postlegate, ou Caso Postle continua a dar que falar, com o casino e alegado cúmplice de Mike Postle a preencherem novas moções para que o processo não chegue aos tribunais.
Mike Postle é acusado por um grupo de quase 100 jogadores de ter feito batota durante o Stones Live Poker, no Stones Gambling Hall em Sacramento. O processo de $30 milhões em danos está a ser analisado pela justiça que decidirá se irá ou não a tribunal. O advogado Mac Ver Standig tem apresentado os seus argumentos e os advogados do King's Casino Management Corp, empresa proprietária do Stones Gambling Hall, como os de Justin Kuraitis têm tentado rebater esses argumentos pedido para o que caso seja arquivado. Ao mesmo tempo, decorre outro processo levantado por Marle Crodeiro contra Mike Postle no estado do Nevada pelas mesmas razões.
O caso tem sido largamente noticiado aqui, em que nas últimas actualizações Mac Ver Standig acusou Mike Postle de usar escritor-fantasma na sua defesa do processo e de tentar mais uma vez fugir à justiça no processo de Marle Cordeiro, a qual Ver Standig também representa.
Na semana passada, os advogados do Stones e de Kuraitis voltaram a preencher moções para demitir o processo. As moções apresentam três argumentos para que isto aconteça:
- As perdas de jogos de azar não são considerados danos segundo a lei da Califórnia.
- Os autores não conseguiram identificar os factos de como a batota ocorreu.
- Os queixosos não foram capazes de contra-argumentar a primeira moção para demitir o processo.
Ontem, os advogados envolvidos no caso, assim como Mike Postle, que se representa a ele próprio, apresentaram os seus argumentos orais sobre estas moções para demitir o processo. A sessão foi realizada em videoconferência e foi conduzida pelo juiz William B. Shubb, com Mike Postle a dizer que entendia os argumentos utilizados na sua moção e que esta era a sua posição, não discutindo o caso com os restantes advogados quando solicitado.
Os advogados do Stones e de Kuraitis esgrimiram argumentos contra Mac Ver Standig, com este a explicar como funciona o RFID ao juiz e a dizer que conseguiria especificar todas as mãos em que os queixosos foram prejudicados com o acesso aos vídeos dos live streams do Stones Live Poker.
O juiz acabou por aceitar as moções submetidas e irá pronunciar-se sobre o caso em data futura.
O Postlegate parece não ter fim à vista e vamos estar atentos a mais desenvolvimentos sobre esta novela do poker ao vivo. Se quiseres ficar a saber tudo o que aconteceu até agora, podes ver todos os artigos sobre este assunto aqui:
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