Ontário pode servir de teste para GGPoker entrar na liquidez partilhada
Daniel Fidalgo
14/04/2022
14:29
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O estado canadiano do Ontário regulou recentemente o poker online e abriu portas no passado dia 4 de Abril. Sem demoras, o mercado conta já com quatro salas activas e mais duas na calha: PokerStars e GGPoker.
A sala asiática já entrou em vários mercados regulados europeus, como Bélgica e Países Baixos, mas esta é a sua primeira aventura num mercado segregado, ou seja, sem partilha de liquidez com a pool internacional. A entrada no Ontário acontece numa surpreendente parceria com WSOP.com, sala que nos Estados Unidos usa o software da 888poker, mas que para a sua estreia fora de portas decidiu avançar com a GGPoker.
Este novo mercado é por isso um teste tanto para a marca WSOP.com no estrangeiro como para o software da GGPoker em liquidez segregada. Mas pode também ser o primeiro de muitos mercados que a GGPoker poderá desbravar no futuro. A garantia foi dada por Marco Trucco, director da GGPoker na Europa, ao site da especialidade italiano GiocoNews durante o ICE London 2022.
Segundo Trucco, Ontário pode servir de rampa de lançamento para a GGpoker chegar a outros mercados segregados como o de Portugal, França e Espanha, ou o mercado italiano:
A Itália está na lista de países onde a GGPoker quer entrar porque queremos chegar a todos os sítios. Basta ver o que estamos a fazer no Ontário, que é o primeiro mercado de liquidez fechada em que participamos. Este é um projecto piloto que nos poderá levar ao mercado segregado de França, Espanha, Portugal, e porque não também a outros países? As coisas estão a mudar e se antigamente era complicado gerir diferentes mercados, agora a empresa tem uma estrutura que pode permitir coordenar diferentes regiões. Nenhum mercado deve ser excluído.
Trucco já se mostrou por várias vezes defensor da entrada de Itália no mercado FRESPT, mas agora diz que o tabu da liquidez internacional está a cair, com vários países a adoptarem esse modelo e talvez seja esse mesmo o caminho a seguir pelo país transalpino. Em alternativa, assegurou que via com bons olhos a entrada de Itália no mercado FRESPT.
