Nova Iorque e Massachusetts tentam legalizar casinos e poker online

Boas são as notícias do lado de lá do Atlântico, onde Nova Iorque e Massachusetts tentam, finalmente, legalizar casinos e poker online.

Tal como tem sido notícia um pouco por todo o mundo, também os estados americanos começam a formar lobby a favor da legalização dos casinos online. Já no início deste mês a Pensilvânia havia sido convidada a entrar no mercado partilhado, agora são estados de Nova Iorque e Massachusetts a tentarem criar condições para se tornar uma realidade.

MSIGA com mais estados?

O poker online está incluído nos projetos de lei de ambos os estados, pese embora apenas o de Massachusetts inclua a possibilidade de liquidez partilhada com os Multi-State Internet Gaming Association (Delaware, Nevada, New Jersey, Michigan e West Virginia).

Embora essa seja a meta, Nova Iorque não colocou essa alínea no projecto de lei apresentado. Ao contrário do que foi proposto em anos anteriores, o projecto de lei propõe uma liquidez local, podendo após a sua aprovação avançar para a MSIGA.

Ainda assim, a possibilidade deste projecto se tornar lei é, segundo a impresa local, diminuta. Este, deve esbarrar nos lobbies dos sindicatos de trabalhados de hotéis e casinos que o veem com maus olhos. A possibilidade de afastar os clientes dos seus serviços são dados como factores de insucesso da proposta.

Já em Massachusetts, a história é outra, dado que o senado vê com bons olhos a legalização dos casinos e poker online. Apesar de preverem que "(...) o iGaming possa demorar alguns anos a se tornar uma realidade", consideram que os dividendos trazidos seriam uma mais valia para o estado. Segundo os números revelados, as novas licenças custariam $5.000.000 por um período de 5 anos, e a taxa de imposto estaria fixada em torno dos 20%.

Para os EUA a entrada destes dois estados na MSIGA, acrescentaria cerca de 26 milhões (20 milhões em Nova Iorque e 6 milhões em Massachusetts) de residentes e prováveis novos apostadores ao mercado partilhado americano. Caso as propostas sejam aprovadas, espera-se que grandes operadoras como BetMGM, PokerStars, WSOP e BetRivers entrem na briga.