Dados dos clientes do WinStar Casino em risco
PavlovDoorman
14/02/2024
12:22
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Os dados dos clientes do WinStar Casino, Oklahoma, estiveram desprotegidos durante tempo indeterminado. Falha detectada por um investigador de segurança.
Foi Anurag Sen, investigador de segurança, que descobriu este problema. Anurag que o ano passado tinha detectado outra falha de segurança, mas na sala de poker online PokerBaazi (dedicada ao mercado Indiano).
Anurag não sabia a quem pertencia a base de dados que encontrou, uma base onde era possível consultar o nome completo, números de telefone, endereços electrónicos, moradas, sexo, endereço IP, e datas de nascimento. Dados que não estavam encriptados.
Anurag decidiu partilhar a sua descoberta com o site TechCrunch, que descobriu que estes dados diziam respeito aos clientes registados na app do WinStar Casino.
O WinStar Casino apresenta-se como o maior casino do mundo, em área, e conta com uma app para facilitar alguns serviços aos seus clientes. E foram os dados desta app que Anurag descobriu nas suas pesquisas.
A app do "maior casino do mundo", foi criada pela Dexiga, uma empresa de Las Vegas. O TechCrunch foi atrás dos dados e conseguiu identificar que a empresa tinha deixado um dos seus logging databases sem password. Permitindo que quem soubesse o IP público, aceder à base de dados através do seu browser.
Os técnicos do TechCrunch conseguiram confirmar que a base de dados pertencia à app do WinStar, ao criarem uma conta com um número de telefone dos seus escritórios. Número que de imediato conseguiram encontrar na base de dados desprotegida.
Após uma revisão mais extensa, identificaram uma conta interna e respectiva password do fundador da Dexiga, Rajini Jayaseelan. a quem enviaram o que tinham descoberto. Jayaseelan assegurou que a base de dados já estava protegida e que o infortúnio teria tido como origem uma migração realizada no passado mês de Janeiro.
Assegurando que a base que esteve desprotegida não continha informação sensível, como dados de cartões bancários, a Dexiga disse ainda que "vamos continuar a investigar, e a monitorizar os nossos sistemas, e tomaremos as acções necessárias".
