Coral Poker migra jogadores para a partypoker
Daniel Fidalgo
02/12/2019
16:33
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Na última semana os jogadores da Coral Poker, da rede iPoker, foram avisados que iriam ver as suas contas serem integradas na rede da partypker/Bwin. O email garante que a mudança acontecerá já na próxima quarta-feira, com os jogadores a verem os seus bónus e pontos de recompensa desaparecerem:
Estamos a realizar grandes alterações: A Coral Poker irá juntar-se à rede da GVC partypoker, a mais rápida e estável rede de poker do mundo.
Estas mudanças não irão afectar o dinheiro na tua conta, mas infelizmente iremos apagar os Poker Points e os bónus acumulados.
Pontos, bónus, Golden Chips & Free Spins irão continuar na tua conta até 3 de Dezembro de 2019.
A mudança não é muito surpreendente, visto que o grupo Coral pertence à GVC Holdings, com o poker a ficar a cargo da rede iPoker, mas que agora vê os jogadores serem integrados na grande rede de poker do grupo, a partypoker/Bwin.
No entanto, a migração será realizada de forma bastante rápida, a contrastar com a mais recente mudança de rede de poker anunciada no mercado: a integração da Red Star Poker (Microgaming Poker Network) na rede iPoker, que deverá levar meses a estar concluída.
Este também deverá ser um período em que vamos ver mais migrações de jogadores a terem lugar, uma vez que a MPN anunciou que irá fechar portas a 19 de Maio do próximo ano. Mais 15 skins desta rede, além da Red Star Poker, têm ainda que encontrar uma solução para os seus jogadores.
A saída da Coral Poker do portefólio não abona a favor da rede iPoker para ser o destino de algumas destas 15 skins, uma vez que vai ficar comum tráfego de jogadores mais reduzido. A rede poderá também no futuro perder a Betfair e PaddyPower para a PokerStars, depois da fusão do The Stars Group com a Flutter, e tem ainda a Bet365 a desenvolver o seu próprio produto de poker.
No campo dos rumores, chegou-se a avançar que algumas das 15 skins da MPN poderiam juntar-se à GGNetwork, que recentemente contratou Daniel Negreanu e procura expandir-se pelo mundo. Mas depois de abandonar uma dezena de países (vários na Europa), constrangimentos regulatórios poderão deixar a rede asiática mais longe de ser um destino para estas salas.
