Jordan Cristos preso por ameaças a juíza do Tribunal de Menores e CEO do WPT

As notícias de processos judiciais nos EUA não param, e após a mega operação levada a cabo pelo FBI e que colocou treinadores da NBA na prisão, hoje a manchete é para Jordan Cristos. O profissional foi preso após ameaçar uma juíza e Adam Pliska, CEO do World Poker Tour.

Jordan Cristos é um profissional de poker, que segundo o Hendon Mob, tem $3.7M faturados em torneios ao vivo e que entre outras conquistas, venceu o Evento #2: $10.000 Pot-Limit Omaha PGT US Open 2019. 

Segundo os nossos colegas do The Las Vegas Review-Journal, Cristos responde por dois processos em separado, no entanto o método utilizado para ameaçar as vítimas foi o mesmo. Os promotores de justiçam alegam que Jordan enviou e-mails e fez posts online com várias frases intimidatórias.

Preso após admitir perseguição virtual a juíza

Jordan Cristos está preso, desde junho deste ano no Centro de Detenção do Condado de Clark. Este admitiu culpa no passado mês da acusação de tentativa de perseguição eletrónica de que é alvo. Esta acusação decorre de uma série de mensagens enviadas pelo réu à juíza do Tribunal de Menores Regina McConnell.

Cristos exigía, via e-mail e posts online, que a magistrada decidisse a seu favor no caso de custódia do seu filho. Documentos oficiais indical que este ameaçou entrar com uma ação judicial contra a juíza para a remover do caso e pensou em publicar o endereço oficial da mesma. Para além disto, Cristos utilizou as redes sociais para ameaçar a juíza e chegou mesmo a mencionar o nome da filha da mesma.

Sob investigação por suposto assédio a Adam Pliska

Os problemas legais de Jordan não ficam pelo problema acima, este está sob investigação pelas mensagens que enviou a Adam Pliska, CEO e a outros funcionários do WPT. As autoridades alegam que o réu insistiu em recuperar a sua conta de poker online, ameçando fazer posts com conteúdo impróprio se as suas exigências não fossem atendidas.

Uma das mensagens enviadas por Cristos, este insinuou que se o WPT encerrasse a sua conta "colocaria toda a sua equipa na mira". Mais tarde e após uma conversa com os investigadores, Cristos confessou estar arrependido das mensagens enviadas.

Cristos chgeou a acordo com a justiça, saindo liberdade condicional após 180 dias de prisão.

Foto: Drew Amato/Poker Central