Espanha e França Deverão Arrancar com Liquidez Partilhada em Janeiro

Ao contrário do que acontece no nosso país, a Dirección General de Ordenación del Juego tem uma postura de diálogo com os meios de comunicação especializados.

Assim sendo, em resposta às perguntas enviadas pelo site poker10.com, a DGOJ reafirma que o cenário mais provável é que em Janeiro comece a partilhar liquidez com França.

Segundo a DGOJ, tudo o que falta para que a liquidez partilhada possa ser uma realidade é que a aprovação do Director General possa ser publicada no BOE (Boletín Oficial del Estado), ou seja, o equivalente ao nosso Diário da República.

Depois desta publicação será necessário apenas aprovar os pedidos de licença que surjam, ainda assim o prazo máximo para a referida aprovação é de seis meses.

"O tempo necessário para a aprovação de cada pedido é uma questão complexa, depende da quantidade de informação enviada pelo operador, da qualidade do projecto técnico,..."

Ainda assim, Janeiro de 2018 foi apontado como o mês em que deve entrar em vigor o mercado de liquidez partilhada.

As restantes perguntas enviadas ao regulador espanhol centraram-se em fiscalidade e no nosso país. Como se sabe, Portugal considera o poker um jogo de sorte ou azar e não taxa o jogador directamente, apenas os operadores.

Segundo o DGOJ, nada deverá alterar na legislação de cada país, os operadores é que deverão ter de ajustar o rake em cada país para fazer face aos impostos exigidos pelo governo.

O poker10 foi ainda mais longe e perguntou se o DGOJ não estaria preocupado com um segundo êxodo dos espanhóis rumo ao nosso país, agora devido aos impostos.

A resposta foi vaga e indicativa que pouco ou nada, para já, deverá mudar na lei espanhola.

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