Corrida internacional às concessões de casinos em Portugal


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Depois da muita tinta usada para noticiar a atribuição de novas licenças para exploração, por 15 anos, dos casinos Lisboa e Estoril, agora são 5 os casinos que podem "mudar de mãos". A disputa pelas concessões de jogo nos casinos de Espinho, Algarve (Vilamoura, Portimão e Montegordo) e Póvoa de Varzim entrou numa nova fase, com forte concorrência internacional a desafiar os grupos portugueses que dominam o setor.
Barrière quer todos os casinos
Segundo avançou o Expresso, o grupo francês Barrière é um dos grupos mais prestigiados de França na área do entretenimento e turismo e entrou na corrida com ambições máximas: ficar com os cinco casinos em concurso. Fundada em 1912, a empresa gere atualmente mais de 30 casinos, uma rede de hotéis de luxo, dezenas de restaurantes e vários spas. É também conhecida a sua aposta no poker, com a realização de circuitos internos, como é o caso do Barrière Poker Tour, e eventos internacionais como é o caso do PokerStars European Poker Tour.
Cirsa e Comar de olho no Algarve
Do lado espanhol, a Cirsa – pertencente à norte-americana Blackstone e recentemente autorizada a fundir-se com a Sociedade Figueira Praia (Casino Figueira da Foz) – apresentou candidatura para os casinos algarvios.
Também a Comar, outro gigante espanhol ligado ao lazer e ao turismo, mostrou interesse nas concessões do Algarve.
Solverde e Estoril-Sol mantêm posições
Sem surpresas, os grupos portugueses mantêm-se fiéis às suas áreas de operação.
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A Solverde apresentou candidaturas para Espinho e Algarve.
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A Varzim Sol (Estoril-Sol) avançou para manter a Póvoa de Varzim.
Governo em silêncio e decisão pode arrastar-se
O prazo para a entrega de candidaturas terminou no dia 5 de setembro, mas até agora o Governo não revelou os nomes em pré-qualificação. Questionado sobre o calendário, o Ministério da Economia sublinhou que não é possível antecipar datas para avaliação e adjudicação, dado depender do número de candidatos e da análise dos processos.
Nos bastidores admite-se que a decisão final possa escorregar para 2026, mesmo sem recursos que atrasem o concurso. A hipótese de prolongar as atuais concessões para lá de 31 de dezembro está em cima da mesa.