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Erros ditam primeira derrota

Depois de três vitórias consecutivas, a uma semana de defrontar o Benfica, o FC Porto perdeu pela primeira vez na pré-época. O central Traoré deu a vitória ao PSG no último suspiro do jogo, num lance que serviu para exemplificar algumas falhas defensivas cometidas pela equipa de Villas-Boas ao longo dos 90 minutos. Para hoje está reservado o jogo com o Bordéus e a decisão sobre o vencedor do Torneio de Paris. E o FC Porto, mesmo que vença, já não pode levantar o troféu.
O que houve de positivo e negativo na exibição do FC Porto em Paris diante de muitos emigrantes portugueses? Sem dúvida, a circulação de bola durante alguns períodos do jogo merece elogios, apesar de a eficácia ofensiva não ter sido conseguida. Walter estreou-se e só tentou ganhar ritmo e Falcao ficou, mais uma vez, sem marcar. Pela negativa há a apontar as tais falhas no sector recuado, mais evidentes na segunda parte.
André Villas-Boas tinha dito que o jogo não serviria para descobrir o onze titular para a Supertaça e que o importante era continuar a dar minutos aos jogadores (Guarín e Álvaro Pereira jogaram pela primeira vez), mas deve ter ficado com ideias mais esclarecidas sobre alguns jogadores. Na primeira parte, por exemplo, a colocação do médio colombiano entorpeceu um pouco o sector, que viveu mais de João Moutinho e, no ataque, as explosões intermitentes de Hulk ficaram sem o objectivo final: o golo. O brasileiro esteve perto de o conseguir, mas Apoula negou-o aos 29 minutos. Na baliza portista, e com Rolando e Maicon à frente de Kieszek, também houve oportunidades de golo. Kezman esteve a milímetros dos festejos depois de uma cabeçada cheia de técnica.
Na segunda parte, com a entrada de Rúben Micael para o lugar de Guarín, a circulação de bola melhorou, embora o ataque, agora com James no lugar de Rodríguez, não tenha melhorado, nem tão-pouco com a substituição de Falcao por Walter. A defesa, com Emídio Rafael no lugar de Álvaro Pereira e Sereno no posto de Maicon, é que baixou de nível, tanto mais que o meio-campo defensivo também perdeu lucidez na pressão sobre a bola. Resultado: lançamento lateral, Helton ficou a meio, Rolando hesitou e Traoré não perdoou.
Fonte OJOGO