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Tom Goldstein novamente detido

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O advogado Tom Goldstein que no final de Janeiro foi libertado com fiança, foi novamente detido. Desta vez acusado de violar os termos da sua libertação.

A nova detenção concretizou-se na passada segunda-feira, com o argumento de existirem "evidências claras e convincentes" de ter violado os termos da sua libertação. Violação relacionada com a omissão da posse de "duas carteiras de criptomoedas e de fundos transferidos" e potencial risco de viajar.

Na audiência da passada segunda-feira, que levou à segunda detenção num curto espaço de tempo, Goldstein é acusado de enviar e receber milhões em transferências de criptomoedas, desde que foi acusado inicialmente.

O recibo de mais de $8 milhões em criptomoedas e a transferência de criptomoedas superior a $6 milhões - nos últimos cinco dias - através de carteiras de criptomoedas não declaradas, enquanto tentava recusar a garantia aplicada à sua residência apresentando-se ao tribunal como indigente - figura como um risco urgente de vôo.

Relembramos que Goldstein foi inicialmente acusado de 22 crimes relacionados com ganhos e perdas em jogos high stakes e que na semana passada pediu ao tribunal para reconsiderar os termos da sua fiança, porque segundo o próprio o tribunal estava a violar o direito à defesa que figura na Sexta Emenda da Constituição dos Estados Unidos da América. Já que a casa onde reside ficou vinculada à obrigação de pagamento da fiança e por isso alegou que não podia utilizar o seu património para pagar a defesa.

Na audiência que levou à nova detenção, os procuradores acrescentaram que Goldstein terá "instruído terceiros, incluindo potenciais testemunhas no caso, para destruir provas que possam ser relevantes". Além disso Goldstein terá oferecido criptomoeadas "a uma potencial testemunha no caso, que tem conhecimento das finanças e receitas de Goldstein e da sua empresa de advocacia - e não existe outra razão credível para o fazer a não ser para tentar prevenir que a potencial testemunha ajude na investigação".

Goldstein já reagiu e exige a libertação, negando ser o dono das carteiras de criptomoedas indicadas pela procuradoria: "o governo cometeu um erro".

Apresentando cópias de mensagens trocadas a partir do seu telemóvel, a defesa de Goldstein diz que "as mensagens anexas a partir do telemóvel do Sr. Goldstein mostram claramente que o Sr. Goldstein não é o detentor das carteiras de criptomoedas que são a razão única da moção do governo para revogar a ordem de libertação do Sr. Goldstein, e como tal não existem bases para acreditar que o Sr. Goldstein esteve envolvido com as transferências dessas carteiras nestes recentes dias. Uma vez que o governo recusa-se a corrigir o seu erro, o Sr. Goldstein pede respeitosamente a sua libertação imediata".

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Uma das carteiras de criptomoedas que servem de base à moção dos procuradores, que termina em 935B, enviou $73,6 milhões e recebeu $75,6 milhões desde Novembro de 2022, mas estava vazia aquando da acusação inicial, a 16 de Janeiro. Contudo a 4 de Fevereiro, 6 dias depois da primeira presença de Goldstein no Tribunal, foi feita uma transferência dessa mesma carteira de apenas $8. O que terá sido um teste, dizem os procuradores, já que poucas horas depois recebeu $8 milhões, dos quais $6 milhões foram retirados pouco tempo depois.

A acusação acredita que esta carteira pertence a Goldstein, por causa de uma troca de mensagens entre Goldstein e um CEO de uma empresa de viagens e concierge de luxo. CEO cujo nome aparece como The Fixer na imagem abaixo.

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