Brasileiro Pedro Madeira banido da GGPoker por suposta utilização de RTA - jogador explica tudo
Foi pelo Twitter que ontem ficamos de olho nos desenvolvimentos deste caso que envolve o jogador brasileiro Pedro Madeira, que pertence à 4Bet Poker Team. O tweet a dizer que tinha sido banido da sala sem ser dada nenhuma explicação e a marcação de vários sites de notícias, embaixadores da GGPoker e mais pessoas ligadas ao jogo, adivinhava que poderia vir aí mais uma "bomba" envolvendo a sala asiática e a sua política de exclusão de jogadores.
nice job @GGPokerOfficial . You ban people, confiscate the $ and wont even give an explanation pic.twitter.com/TH1huFS91Z
— Pedro gusma (@pedrogusmaa) October 19, 2020
Aparentemente, o único site que deu desenvolvimento ao caso foi o MundoPoker, no outro lado do Atlântico, e foi lá que encontrámos toda a história e emails trocados entre a sala e jogador, que levou ao encerramento de conta por suposto uso de RTA - Real Time Assistence.
Segundo o Pedro Madeira, tudo começou em Agosto, após o jogador ter terminado o evento #59: $2.500 Double Stack NLHE das WSOP Online na terceira posição para $216.473 (o luso António Pedro foi 5º e recebeu $114.003). No dia seguinte ao evento, o jogador não conseguiu entrara na GGPoker porque a sua conta tinha sido bloqueada para investigação e no mesmo email em que parabenizava o jogador brasileiro, a sala fez uma série de perguntas porque encontrou um padrão fora do normal no seu jogo.
Depois, a sala foi mais específica e acusou o jogador de utilizar o PowerEquilab enquanto jogava na mesas e perguntou ainda se utilizava também alguns gráficos Nash.
A troca de emails entre a sala e o jogador resultou com o jogador a assumir que poderia de facto ter tido o PowerEquilab aberto enquanto jogava no site. Ao contrário da PokerStars, que alerta quando um software de terceiros proibido está aberto no computador durante o jogo, a GGPoker não tem nenhum tipo de alerta. Este foi o argumento utilizado por Pedro Madeira, que acrescenta que nunca leu os termos e condições da sala e que não sabia que este programa era proibido, dizendo ainda que nunca utilizou o programa enquanto jogava nas mesas.
Resposta:
No fim, a GGPoker acabou por desbloquear a conta do jogador brasileiro num processo que durou duas semanas e em que conseguiu levantar os quase $250.000 que tinha "presos" na sala.
A história podia ficar por aqui, mas não foi o caso. Pedro diz que continuou a jogar na GGPoker e que teve muito mais cuidado em relação aos programas que tinha abertos no computador enquanto jogava.
Meses depois, o jogador conseguiu juntar uns $50.000 na sua conta e resolveu retirar o dinheiro da conta. Ele levantou a maior parte, mas deixou lá $6.000 que foram confiscados. Foi novamente contactado pela sala, mas desta vez a dizer que tinha a sua conta estava banida pelo o uso de RTA.
O jogador ainda respondeu à acusação da sala. Mas termina com email que Pedro nos mostrou no Twitter:
Uma história com muitos altos e baixos e que pode levar a questionarmos alguns dos procedimentos utilizados para o encerramento de contas na GGPoker. Esperemos trazer uma resposta da sala a mais um caso de contas bloqueadas - Tobias Duthweiler foi o primeiro.
Imagens dos emails: MundoPoker
Imagem do artigo: Carlos Monti/PokerStars
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