GGPoker encoraja legisladores italianos a aprovarem a liquidez partilhada
Uma das maiores salas de poker online da actualidade, a GGPoker, encoraja os legisladores italianos a avançarem com a liquidez partilhada no poker online.
Outrora um dos maiores mercados de poker online da Europa, a Itália tem assistido a uma perda de representação do poker online no sector do jogo. Poker online que na actualidade representa apenas 4% do mercado de jogo online local.
Num memorando apresentado à Comissão de Finanças do Senado italiano, a GGPoker pede que seja dado seguimento ao acordo de liquidez partilhada assinado em 2017 entre Itália, Portugal, Espanha e França. Acordo que curiosamente foi assinado em Itália, a 6 de Julho de 2017, e que ficou conhecido como o Tratado de Roma.
Inicialmente as conversações entre os representantes políticos chegaram a integrar a Inglaterra, mas no final foram estes 4 os países que assinaram o acordo. Se bem que, como sabemos agora, a Itália nunca chegou a avançar com a implementação da liquidez partilhada no seu mercado de poker online. Itália que começou as conversações sobre um mercado comum em 2012 primeiro com Espanha e França, e mais tarde Portugal.
O Tratado de Roma chegou às mesas a 16 de Janeiro de 2018, quando a PokerStars passou a juntar os jogadores de Espanha e França. Em Maio do mesmo ano, a 23 de Maio de 2018 para sermos precisos, e novamente na PokerStars, os jogadores portugueses passaram a partilhar uma sala de poker online com os jogadores franceses e espanhois.
Nessa fase de implementação da liquidez partilhada, a PokerStars contava com os serviços de Marco Trucco. Trucco que é agora o consultor de relações institucionais da GGPoker, e foi o representante da sala perante a Comissão de Finanças do Senado italiano.
Com uma lei que obrigue os operadores a fazerem uma contribuição económica substancial, creio que é merecedor de consideração finalmente permitirem operadores internacionais, que tornem o poker num produto competitivo ou pelo menos que não o deixem morrer por completo. Operadores que permitirão uma ligação a plataformas internacionais e jogar com outros países na rede, mantendo todas as precauções e restrições já previstas. De um ponto de vista económico, isto transformaria o poker num produto competitivo, gerando um aumento nas receitas anuais estimado em €25 milhões.
Não há qualquer risco neste passo. Todos os reguladores mais restritos e com mais recursos do mundo, como os dos Países Baixos, Alemanha, Suécia, Suíça, Bélgica, Roménia, Reino Unido e Dinamarca, têm poker com liquidez global e nunca tiveram problemas com isso.
Marco Trucco
Será desta que a Itália dará o passo que falta, rumo a uma abertura de portas no poker online?