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Arranca julgamento de Paul Phua por jogo ilegal em Macau

Paul Phua não é um nome desconhecido nos meandros do poker e enquanto rolava a bola no Mundial de 2014 este foi preso em Las Vegas por envolvimento em rede ilegal de apostas. O mesmo evento desportivo continua a dar trabalho aos advogados de Phua pois um mês antes da sua prisão nos Estados Unidos, este foi preso em Macao após uma operação de vigilância das autoridades macaenses a um dos quartos de hotel do Wynn Macao Casino.

Em Junho de 2014, as autoridades de Macau interromperam o que consideraram à data a "maior operação de apostas desportivas ilegais" que a região já tinha visto, prendendo 22 pessoas, entre elas Paul Phua. Um mês depois, Phua tinha a fiança paga e estava a ser preso em Las Vegas pelas mesmas razões...

Após um ano de batalha legal nos Estados Unidos Phua saiu ilibado, depois do FBI ter implementado métodos de recolha de provas ilegais e que sem estas a acusação ficou frágil ao ponto de encerramento. Segundo o Calvin Ayre.com, nenhum dos acusados apareceu para a sessão desta terça-feira, onde dois elementos da Polícia Judiciária testemunharam sobre a vigilância executada nos quartos do Wynn após receber uma dica anónima.

Computadores, telefones, papeis de aposta e uma quantia pequena de dinheiro foram apreendidos, com Phua e os acusados a negarem posse do material encontrado ou qualquer envolvimento numa operação de apostas desportivas, declarando que estavam a colocar as suas próprias apostas no futebol.

Questionados pela defesa sobre a falta de vídeo no material de vigilância produzido pela acusação, ambos os agentes PJ não deram resposta, excepto para indicar que vários inspectores estiveram com o caso nos cinco anos desde a apreensão.

Com as suspeições iniciais de ligação ao crime organizado fora do baralho após a investigação inicial, Phua vê de longe a primeira audiência e é defendido por Gabriel Tong para tentar escapar aos até três anos de prisão por jogo ilegal.