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"A Itália ainda pode participar na liquidez partilhada" - Marco Trucco

Bandeira de Itália

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A ICE VOX London continua a trazer-nos notícias no que diz respeito à liquidez partilhada no poker. Marco Trucco, Director Associado de Média e Desenvolvimento de Mercado do Stars Group também participou no seminário organizado pelo Gioconews.it "Liquidez internacional: um impulso para os negócios e para a cooperação europeia", onde esteve presente a representante do SRIJ Manuela Bandeira, e deixou algumas considerações de como a PokerStars está encarar este mercado.

Sobre os números apresentados pelos três países da liquidez partilhada, França, Espanha e Portugal,  em entrevista ao Gioconews.it, Trucco diz que "a liquidez partilhada é um sucesso e os números que os reguladores mostraram são claros", mas alerta que isso "faz parte do passado", apesar de reconhecer que "não esperava resultados tão bons".

A liquidez partilhada tem sido uma lufada de ar fresco, mas o mercado ainda é muito pequeno. Para os nossos jogadores da PokerStars, a liquidez pode ser boa o suficiente durante algum tempo, mas para salas mais pequenas, duvido que tenha ajudado muito. O mercado continua muito concentrado e não é competitivo. E queremos que o poker continue a ser rentável, mesmo para os nossos concorrentes.

Marco Trucco (The Stars Group)
Marco Trucco (The Stars Group)

Uma das soluções que está em cima da mesa para que a liquidez partilhada não sature é a inclusão de mais países no mercado. A ideia tem sido muito falada pelos reguladores que se mostram bastante receptivos a que outros países do espaço europeu se juntem.

Claro, que sendo italiano, Marco Trucco falou do seu país, que foi um dos quatro que assinou o acordo de Roma. Para o director do Stars Group a porta para a entrada de Itália foi reaberta, mas requer um esforço político e dos operadores para que a questão volte a estar em cima da mesa da Agenzia delle Dogane e Monopoli (ADM).

A verdade é que alguns dos nossos concorrentes italianos pararam a liquidez partilhada por razões comerciais. Na altura, eles tiveram mais contactos e capacidade de pressão e conseguiram parar o processo. Tem sido assim, faz parte do jogo. Depois vieram as eleições que deram poder a um governo que parece muito feliz em "punir" a indústria. Mas posso dizer que, apesar de tudo, a Itália ainda pode participar.

Falei pessoalmente com políticos de todas as partes. Ninguém é contra a liquidez partilhada, o que é bom. Os efeitos das pressões negativas do passado desapareceram. Não há problemas políticos. O problema é que a liquidez partilhada parou e ainda não tem um lugar na agenda da ADM.

Recentemente, tive uma reunião com o novo chefe da ADM, Benedetto Mineo, e temos que ser um pouco mais convincentes para dar prioridade à liquidez partilhada. Mas não há razão externa para atrasar a execução do tratado assinado. É só uma questão de assinar um documento técnico.

Uma liquidez partilhada com a Itália seria grande o suficiente para ser sustentável a longo prazo e a incorporação de Itália significaria maior receita e crescimento também para a França, Espanha e Portugal.

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