Conjunto de políticos franceses apresentaram adenda à lei para permitir liquidez partilhada
Será uma espécie de luz ao fundo do túnel para os jogadores de poker franceses, que têm a esperança que o novo Ministro da Economia (Emmanuel Macron), aprove esta adenda apresentada por 22 políticos.
Esta não é a primeira vez que um projecto de lei a permitir a liquidez internacional no sector do poker online, é apresentada no Senado francês, mas ao contrário das rejeitadas anteriormente esta pode ter um aliado de peso o novo Ministro.
O anterior ocupante do cargo nunca se mostrou disponível para apoiar esse movimento, e apesar de não se ter revelado como apoiante, Macron não falou contra. Daí a esperança:
Estamos a trabalhar com a autoridade reguladora dos jogos online, ARJEL, que é a autoridade com competência nesta matéria, tendo em vista um projecto de lei digital. É nessa perspectiva, mais que numa perspectiva sectorial, que queremos tratar este assunto.
A adenda à lei de jogo apresentada em Janeiro por Damien Abad (na foto), é apoiada por mais 21 políticos de diferentes partidos. Os motivos da apresentação da adenda são assim apresentados:
- A ligação entre a atractividade do poker e a sua dimensão internacional; os benefícios que a oferta ilegal obtém da segregação; a diminuição do mercado e receitas fiscais depois de três anos.
- Natureza mais técnica - o debate em curso na Comunidade sobre o enquadramento europeu dos jogos online, com os pedidos de reconhecimento mútuo das licenças no seio da União Europeia; a existência de regulamentos heterogéneos dentro da UE; e em consequência a necessidade de promover a partilha de liquidez aos acordos de cooperação anteriormente realizados pela ARJEL.
- Riscos de lavagem de dinheiro - a adopção de uma 4ª directiva comunitária sobre o combate à lavagem de dinheiro "deve assegurar nos Estados, a fiabilidade das condições de controle em matéria de lavagem de dinheiro".
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