Políticos franceses votam contra partilha do mercado de poker online com outros países
O poker francês e até mesmo o poker europeu, sofreu ontem um duro revés, com a Assembleia Nacional Francesa a rejeitar uma proposta que pretendia permitir a partilha do mercado de poker online com outros países, onde o mesmo seja regulado.
Esta decisão causa alguma surpresa, já que vai contra o conselho da ARJEL (entidade reguladora do jogo online francesa), que por diversas vezes alertou para a necessidade de partilha de liquidez do poker online para a sobrevivência do mesmo, além de uma descida nos impostos.
Razzy Hammadi, uma das principais vozes contra a partilha de liquidez, disse que os números do mercado local de poker estavam a descer, simplesmente porque o poker deixou de ser moda.
Sou contra porque dá a ideia de um monstro sobre o qual começamos a perder o controlo e que, para continuar a crescer, tem de ser tratado com uma liquidez de mercado ainda maior e em maiores quantidades.
Benoît Hamon, ministro da Economia e Solidariedade também votou contra, alertando que alargar a liquidez a outros mercados, criaria mais dificuldades na luta contra a fraude e a lavagem de dinheiro.
Já Damien Abad lembrou que os políticos estavam a ir contra o conselho que eles próprio pediram à ARJEL:
Vocês mesmos pediram uma opinião à ARJEL... que diz claramente que podemos manter um ambiente regulado mesmo com a partilha de liquidez. Mas na verdade, vocês não o querem."
O futuro do poker online francês fica um pouco mais negro, isto numa semana em que o presidente da ARJEL - Jean-François Vilotte, anunciou que em Janeiro de 2014 vai abandonar o cargo, para ir trabalhar para o sector privado. Vilotte era um forte defensor da partilha de liquidez.
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