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Tom Goldstein vê negado o pedido de alívio das condições da fiança

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Na passada terça-feira, Tom Goldstein viu um juíz federal negar-lhe o pedido de alívio das condições da sua fiança. Goldstein pretendia que fosse retirada a exigência de vigilância dos seus aparelhos electrónicos.

Em Fevereiro, o magistrado Timothy Sullivan alterou as condições da fiança de Tom Goldstein, acrescentando a necessidade de monitorização dos aparelhos electrónicos de Goldstein pois "suspeitava que o Sr. Goldstein tinha utilizado criptomoedas estando sob os termos de liberdade condicional".

No final do mês a defesa de Goldstein contestou a decisão do Juíz Sullivan, apelidando-a de drástica e que esta "cria um risco significativo de revelar informação privilegiada".

A resposta à contestação da defesa de Tom Goldstein foi decidida esta terça-feira, pela juíza Lydia Kay Griggsby. Juíza que decidiu manter a condição de vigilância, e também negou uma moção de emergência na qual a defesa de Goldstein pedia que fosse partilhada a audiência de uma testemunha perante o Grande Júri. Testemunha que, segundo os procuradores, Goldstein terá tentado corromper.

Os procuradores acusaram Goldstein de "tentar descobrir detalhes adicionais de um testemunho secreto perante o Grande Júri, por uma testemunha que repetidamente recusou ofertas de criptomoedas e dinheiro em circunstâncias que demonstram até onde o arguido está disposto a ir, para esconder os seus crimes e transgressões do Governo".

Além desta decisão, a Juíza Griggsby estabeleceu as datas para o início do julgamento (13 de Janeiro de 2026), assim como dos procedimentos necessários como a seleção de jurados (12 de Janeiro de 2026).

Tom Goldstein, reputado advogado com diversas presenças no Supremo Tribunal dos EUA, foi acusado de 22 casos de evasão fiscal, após ganhos milionários a jogar poker.