"Mandaria o site abaixo se existissem superusers" diz Phil Nagy

Uma das entrevistas mais esperadas dos últimos tempos teve ontem lugar no podcast de Joey Ingram. O CEO da Americas's Card Room, Phil Nagy, foi ao programa e durante duas horas e quarenta minutos falou sobre os temas quentes que têm alimentado as notícias nos últimos meses.

Por entre bots, reembolsos, conta banidas e alfinetadas à concorrência, Nagy disse ainda que os vídeos de Ingram fizeram com que recebesse várias ameaças de morte e que ande acompanhado de guarda-costas 24/7.

O vídeo a que Nagy se refere em particular tem a ver com a acusação da existência de um superuser.

Sobre esta temática disse ainda que "mandaria o site abaixo se existissem superusers".

Relativamente à questão dos bots, para além do que já era do conhecimento publico, Nagy disse ainda que foram apanhados mais 5 e que os reembolsos ascenderam a $25.000/cada.

Sobre a empresa em si, Nagy fez saber que tem 300 funcionários a trabalhar em 3 continentes e que em breve se vai mudar para o antigo escritório de uma sala de poker, a PokerStars. Para além das instalações, um grupo de 15 a 20 ex-funcionários dessa empresa vão juntar-se aos quadros da ACR.

O discurso é algo confuso e chega a ser difícil perceber bem algumas partes da conversa, analogias, ou tentativas de as usar. Nagy disse ainda "Posso alterar os nicks de todos os jogadores e não permitir histórias de mãos, assim os meus problemas desapareciam" numa clara alusão à nova política da partypoker.

Notas soltas, ou nem tanto:

• ACR teve $18 milhões em overlays (2018)
• Quer criar nano stakes
• A collusion assusta Nagy e quer eliminá-la

No ar ficou a disponibilidade de Nagy de voltar ao podcast periodicamente e a promessa de que todos, ou quase todos, os problemas da sala serão resolvidos num futuro breve. Esta resolução passa pelo melhorar de processos e pelo lançamento de um novo software.