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Caso HCL: Investigação termina sem provas de batota

Caso HCL

A mão disputada a 29 de Setembro fez o mundo do poker entrar em delírio durante vários dias consecutivos, alimentados pelos livestreams de Joey Ingram e com uma personagem principal escolhida a dedo: Robbie Jade Lew. O nome significava pouco, ou nada, antes da sessão na mesa da TV do Hustler Casino Live, tal como de RIP e Bryan Sagbigsal, com Eric Persson a saltar para a ribalta após o heads-up com Hellmuth semanas antes. Após dias intensos com entrevistas, declarações, investigações e afins, tudo acalmou e é agora a quinze dias do fecho de 2022 que o caso parece finalmente fechado. Conclusões: não há provas de batota na mão, mas esta era possível, e Bryan Sagbigsal foi oficialmente acusado pelo L.A. County D.A.'s Office. A meio do mês passado, o HCL disputou um pote perto dos $900K, como tal a vida do stream não sofreu com a montanha que pariu este rato.

Relembramos que Bryan Sagbigsal é o funcionário HCL que foi apanhado, durante a investigação, a roubar $15.000 em fichas da stack de Robbie, ao desfecho da polémica sessão. A jornalista do LA Times que acompanhou o caso, tendo entrevistado Lew e Adelstein, publicou uma novidade na semana passada:

Com apenas prova da coincidência de Robbie ter sido roubada na sessão em que disputou a célebre mão de  J4, o caso acima parece concluído e na essência uma das duas únicas perspectivas favoráveis ao desfecho deste caso para o poker: foi agarrado um ladrão de fichas.

O outro desfecho positivo são os já antecipados melhoramentos nos processos do HCL, com foco na segurança de todos, organização e principalmente jogadores/clientes, pois o relatório final é longo mas pode ser reduzido a uma frase:

"Enquanto não foram encontradas provas de batota, a Bulletproof descobriu que batota no sistema/processo usado a 29 de Setembro era possível."

A Bulletproof, da GLI Company, foi uma das empresas externas contractadas pelo HCL para produzir o relatório que demorou uns meses a concluir, com a ajuda da empresa de investigadores privados The Solution Group e ainda conselho legal da firma Sheppard, Mullin, Richter & Hampton. O relatório encerra com a seguinte conclusão:

"Quanto a integridade e segurança do livestream de poker foi questionada a 29 de Setembro, a High Stakes Poker Productions tomou várias medidas para determinar se era possível encontrar provas de infracção. A HSPP gastou mais de $100.000 e significativas horas a conduzir uma investigação minuciosa. Baseado nas descobertas de peritos em cybersegurança, entrevistas com os jogadores, funcionários e terceiras partes, uma revisão de mãos jogadas no programa e vídeo de vigilância dentro do casino e parque de estacionamento, nenhuma prova conclusiva de infracção relacionada com 29 de Setembro foi encontrada. A análise extensiva da tecnologia do HSPP, equipamento e protocolos descobriu melhoramentos que podem ser implementados para aumentar a segurança do livestream "Hustler Casino Live". Em consulta com peritos legais, a HSPP fez numerosos melhoramentos que irão aumentar a segurança do seu stream e assegurar que o "Hustler Casino Live" pode continuar a proporcionar poker seguro e com entretenimento sem custo para o mundo usufruir."

Relatório completo

Tudo aponta para que o caso HCL termine desta forma, com Robbie e Garret a reagirem:

"I had full faith and confidence in what the investigation would reveal and in Nick Vertucci, Ryan Feldman, and HCL regarding the thoroughness of the investigation that was undertaken.

As you can imagine, I am relieved and looking forward to finally putting this behind me. I cannot stress enough how incredibly grateful I am to all of my supporters and friends worldwide who have stuck with me through this grueling process. You have all been my strength when I needed it most.

I’m excited for the next chapter … and any positive changes this incident may implement in the gaming industry! Now it’s time to go play poker.”

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