APAJO apresenta estudo com os números do jogo online em Portugal
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Foi já no dia 4 deste mês e aproveitando a reunião da indústria do jogo pela ERG, que a APAJO - Associação Portuguesa de Apostas e Jogos Online apresentou o estudo com os números do jogo online em Portugal.
Elaborado pela Winning Scientific Management a pedido da associação, este estudo com o título "Jogo ‘online’ em Portugal - A melhor aposta para o sistema regulamentar nacional" trouxe algumas novidades sobre o panorama do jogo online nacional.
Entrando em pormenor nos números, ficámos a saber que Portugal tem 1.18 milhões de contas activas, o que deverá representar 400.000 a 600.000 apostadores únicos. Isto reflecte, segundo o estudo, entre 4,6% e 6,9% da população adulta do país. Um valor que entra em concordância com outros países europeus como França (5,1%), Itália (4,3%) e Espanha (3,7%). Mais longe está o Reino Unido com uma taxa de penetração (número de jogadores por população adulta) de 17%.
Já o valor aplicado por jogador em apostas e jogo online em função do rendimento disponível também entra em linha com os restantes países comparados. Portugal tem 2,4%, enquanto França tem 1,8%, Itália 3.3%, Espanha 2,4% e Reino Unido 2,8%.
O presidente da associação, Gabino Oliveira, revela que o estudo foi "encomendado para rever em detalhe e acompanhar a dinâmica do mercado português actualmente em crescimento" e aponta ainda para a necessidade de “informação mais detalhada e abrangente” sobre esta indústria em Portugal.
"Portugal apresenta oportunidades de melhoria no quadro da abrangência, profundidade e transparência da informação disponibilizada por parte da entidade reguladora, bem como nos formatos de publicação de tais informações."
Regressando ao tema do jogo ilegal em Portugal, Gabino Oliveira mostra-se preocupado com o estado actual, onde o país "apresenta uma baixa abrangência e profundidade de mecanismos de bloqueio e combate a plataformas não reguladas", com "cerca de 80% das transacções no jogo online associadas a sistemas de pagamento como o Multibanco e o MB Way", pelo que "a utilização destes meios de pagamento a operadores não licenciados deve ser alvo de maior restrição e bloqueio por parte das entidades autorizadas a restringir este acesso".