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APAJO alerta para o jogo ilegal e impacto do COVID-19 no sector do jogo online

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A APAJO (Associação Portuguesa de Apostas e Jogos Online) lançou um comunicado sobre as consequências imediatas do COVID-19 na economia das apostas e jogos online, onde salienta uma perda nas receitas na ordem dos 70% e apela ao Governo para clarificar as medidas que podem ser tomadas para minimizar este impacto negativo. O jogo ilegal foi mais uma vez visado, com a associação a pedir que sejam realizadas acções para impedir o crescimento de operadores ilegais no país.

Aqui fica o comunicado da APAJO que se pode ler na página online da associação:

A atual situação excecional não só põe em risco a saúde de muitos e restringe a vida quotidiana de todos, mas também afeta gravemente a economia do país. O setor das apostas e dos jogos online está confrontado com o cancelamento ou adiamento generalizado dos eventos desportivos, base para o modelo de negócio das apostas desportivas.

A paragem a nível mundial das competições desportivas e por consequência o adiamento do EURO2020 está já a provocar um impacto drástico nas receitas das apostas desportivas, realidade que se manterá por alguns meses, sem perspetivas concretas do restabelecimento no tempo de uma atividade normalizada. É esperado também um impacto significativo nas receitas dos jogos de fortuna e azar, dados os efeitos económicos e sociais que a atual situação acarreta.

Gabino Oliveira, presidente da APAJO, alerta: “No corrente mês de Março, os nossos associados estimam uma perda de receitas em apostas desportivas na ordem dos 70 a 75% e, a partir do próximo mês, antecipam que se agrave para perto de 100% das receitas devido à ausência de oferta de desportos e competições, acrescido pelo facto dessa oferta ser mais limitada em Portugal do que se verifica na maioria de outros países onde o jogo online é regulado.”

Por isso, assegurar a viabilidade económica e a manutenção dos postos de trabalho das empresas deste novo setor em Portugal, que tem pouco menos de quatro anos de existência, vai depender da proatividade de todos os envolvidos – Governo, Regulador e operadores – para encontrar soluções adequadas neste momento difícil, para além das medidas já anunciadas.

Saliente-se que Portugal já aprovou um pacote de 3 mil milhões de Euros para sustentar a economia portuguesa incluindo o turismo. Como é sabido, o sector do Jogo é parte integrante do sector do turismo e emprega muitas centenas de pessoas, pelo que é indispensável clarificar que medidas excecionais e estruturais podem ser tomadas para minimizar os impactos nesta atividade.

Finalmente, a APAJO considera essencial que sejam encetadas ações que visem impedir que os operadores de jogo ilegal saiam beneficiados com esta crise. Com efeito, o jogo ilegal – que não paga impostos nem garante a proteção das pessoas e dos mais vulneráveis – encontra sempre nos momentos de crise terreno fértil para a sua expansão.

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