Dia 2 do EPT de Copenhaga repleto de acção
O Dia 2 do PokerStars EPT4 Copenhagen Scandinavian Open foi mesmo um festival de acção. Embora as duas jornadas inaugurais que o antecederam não tenham sido propriamente pacíficas, a jornada de ontem do torneio dinamarquês elevou as coisas a níveis bem mais elevados.
Foram 170 os jogadores que iniciaram o dia no Casino Copenhagen. Estava previsto que se jogassem mais oito níveis de blinds durante esta segunda jornada, ou até que restassem apenas 40 participantes em jogo, para que se pudesse dar por encerrado o dia. No final, acabaríamos por alcançar os dois objectivos quase simultaneamente.
À partida, as stacks dos diferentes jogadores constituíam uma panóplia que ia desde o monstruoso até ao quase inexistente. Peter Eastgate e Ola Brandborn lideravam, com uma considerável vantagem sobre os seus mais directos adversários, mas, como em todos os torneios, uma liderança no início do dia 2 não garante a vitória, nem sequer uma presença “In the Money.”
Por qualquer razão, uma grande parte dos jogadores que sobrevivera aos dias inaugurais, haviam entrado em “modo muito mais tigth” à medida que esses dias iam chegando ao fim, parecia que a passagem ao Dia 2 constituíra para eles um objectivo em si mesmo, como se a passagem ao segundo dia de uma competição deste género com uma short stack fosse uma situação vantajosa. Pois bem, com o início do Dia 2 isso acabou. Quando a acção se reatou, esses mesmos jogadores “ultra tigth” tornaram-se em “shove machines,” dando origem a uma autêntica carnificina de all-in’s e consequentes eliminações.
Desde autêntico banho de sangue emergiam grandes stacks quase à velocidade da luz, e a liderança da contagem de fichas contou com inúmeras aparições fugazes de jogadores que, pouco depois, se afundavam novamente na classificação; de entre toda esta algazarra, poucos foram os capazes de resistir a estas flutuações constantes e de manter stacks sólidas.
Joseph Serock foi o melhor exemplo destes últimos: iniciando o dia com pouco mais de 35.000 fichas, conseguiu construir uma stack respeitável durante o dia, utilizando uma estratégia extra-agressiva. Os escandinavos são conhecidos pela sua agressividade, especialmente no pré-flop, mas Serock ainda conseguiu ensinar-lhes uma ou duas coisitas sobre comportamento “maniac.”
No final do dia, com uma eliminação dupla conhecíamos o Bubble Boy e o 40º classificado: graças ao facto de ter mais fichas no início da jogada, Howard Speer ainda conseguiu assegurar o lugar mais baixo da classificação com direito a parte do prize pool, mas para Claus Tversted estava reservado o sabor amargo da Bubble.
Estes são os 39 resistentes que irão durante o dia de hoje tentar obter o maior quinhão possível do prémio em jogo. De entre eles, será forçoso destacar a presença do profissional da Pokerstars Luca Pagano, que com esta classificação “In the Money” alcança o seu oitavo “cash” no European Poker Tour, um recorde até agora.
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Rasmus Hede Nielsen 295,500
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Joris Jaspers 294,800
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Johan Lund 290,500
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Patrik Andersson 268,500
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Jospeh Serock 265,000
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Jan Sørensen 173,500
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Ed de Haas 167,500
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Timothy Vance 154,000
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Peter Eastgate 154,000
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Trond Erik Eidsvig 149,500
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Simon Dørslund 148,500
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Thomas Christiansen 145,500
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Nicolas Dervaux 143,500
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Miikka Samuli Mustonen 131,000
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Daniel Ryan 129,000
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Michael Marek 111,000
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Henrik Rune 105,500
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Martin Bjerring Hansen 105,000
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Allan Bække 95,500
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Luca Pagano 93,500
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Jarle Aasen 93,500
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Tommy Pavlicek 87,500
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Andreas Glannbro 85,500
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Torbjörn Jonson 85,500
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Ulrik Pedersen 77,000
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Peter Kalsen Petersen 70,500
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Gino Alacqua 70,000
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Alexander Kravchenko 68,000
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Rolf Slotboom 64,000
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Christoffer Thorsen 64,000
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Magnus Hansen 60,500
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Søren Jensen 58,500
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Runar Runarsson 56,000
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Christian Grundtvig 54,500
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Sigbjørn Mortueit 47,800
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Erik Veld 46,000
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Michael Eriksson 32,000
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Kristian Pedersen 28,000
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Severin Hovde 27,200