Simão Sabrosa diz adeus à Selecção Nacional

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28/08/201012:36

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Numa carta endereçada a Gilberto Madail, presidente da Federação Portuguesa de Futebol (FPF), Simão Sabrosa despediu-se, ontem, da Selecção Nacional. "A partir desta data, e em virtude de motivos de ordem pessoal, não poderei estar disponível", refere, na missiva, o extremo do Atlético de Madrid, que aos 30 anos totaliza 85 internacionalizações e conta 22 golos, posicionando-se como o quinto mais internacional de sempre e aquele que em actividade somava maior número de chamadas à Selecção.

"Na verdade, e após uma profunda reflexão, acredito que chegou o momento de colocar um termo à minha presença enquanto jogador profissional a representar a nossa Selecção dentro de campo, dando assim espaço também a que novos valores possam fazer o seu percurso de sucesso, tal como também a mim no passado me foi dada essa oportunidade", diz Simão Sabrosa, que se encontrava pré-seleccionado por Carlos Queiroz, entretanto suspenso, para os jogos com o Chipre e a Noruega de apuramento para o Euro'2012. A convocatória para esses dois jogos, cujo comando técnico da Selecção Nacional será da responsabilidade de Agostinho Oliveira, sairá amanhã à noite.

"Foi uma tremenda honra e prazer vestir a camisola da Selecção Nacional e representar e servir Portugal durante todos estes anos, e estou extremamente orgulhoso por ter feito parte de equipas tão extraordinárias que conquistaram vitórias neste mundo do futebol", acrescenta Simão. Na missiva, o futebolista do Atlético de Madrid faz questão de agradecer a "colegas, médicos, massagistas, seleccionadores, treinadores, corpo técnico e dirigentes todo o apoio".

Gilberto Madail

"Será sempre um símbolo da Selecção"

O presidente da FPF, Gilberto Madail, enalteceu o contributo de Simão Sabrosa ao serviço das selecções. "Quer pelo seu enorme talento, quer por esta enorme vontade de servir o país da melhor maneira posível, o Simão é e será sempre um símbolo da Selecção Nacional", disse. "Devo destacar e agradecer todo o empenho com que [Simão] sempre encarou os trabalhos da 'Equipa de Todos Nós'. Tive muitas conversas com ele ao longo dos tempos, até pelo facto de ele ser um dos capitães de equipa e recordo bem o grande orgulho que sentia em representar Portugal. Esse era o valor mais importante para ele. Nunca me esquecerei dos momentos que vivemos na Selecção", disse.

FonteOJOGO