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Sporting - Génova pretende ceder Zapater para convencer leões a vender Veloso

Alberto Zapater é o trunfo que os italianos do Génova pretendem jogar como argumento determinante nas negociações com o Sporting pela contratação de Miguel Veloso. Embora não haja ainda qualquer definição nas correntes negociações entre a SAD leonina e a sua homóloga genovesa, certo é que Alberto Zapater não se sente propriamente entusiasmado com a possibilidade de abandonar o futebol italiano para prosseguir a carreira na liga portuguesa e no Sporting.

A garantia de que o espanhol seguirá para Alvalade foi anteontem dada a O JOGO pelo director-desportivo dos transalpinos, Stefano Capozucca, mas ao que foi possível apurar, o camisola 21 do Génova não está a ver com bons olhos a transacção do seu passe para os lisboetas, na medida em que é seguido com particular interesse pela Juventus e pela Lázio, assim como por emblemas competitivos da sua Espanha natal. O Génova pretende incluir Zapater na transferência de Miguel Veloso, o Sporting estaria interessado no médio batalhador espanhol, mas o negócio pode resvalar na vontade do jogador, tal como O JOGO oportunamente noticiou. O espanhol não consta da elite do futebol europeu, mas está longe de ser um desconhecido... até para os próprios leões. A fechar-se a operação, os verdes e brancos teriam nas suas fileiras um atleta em fase de amadurecimento, um lutador infatigável, temível na marcação e exímio na cobrança de livres directos.

Nado e criado no Real Saragoça, principal emblema da comunidade autónoma de Aragão, Alberto Zapater, 25 anos, ascendeu à categoria principal pela mão do então técnico Victor Muñoz, agarrando logo a titularidade. No Verão de 2004, altura em que despontou, o centrocampista defrontou o Sporting no Troféu Teresa Herrera (jogou os primeiros 71'), saindo vencedor do Estádio Riazor, por 2-0. Este foi o começo de uma ligação profunda de Zapater ao símbolo e ao público do Estádio La Romareda. Internacional sub-21, o médio conquistou a "afición" graças à qualidade do seu futebol e à regularidade patenteada, assumindo com naturalidade as condições de ídolo e capitão de equipa. Chegou mesmo a impressionar Diego Maradona, que o apodou de "El Toro" pela sua galhardia em campo, característica que leva, aliás, ao limite, cometendo demasiadas faltas.

Há um ano, disse adeus ao Saragoça em lágrimas e foi vendido ao Génova por 4,5 milhões de euros. A primeira época na Serie A foi aceitável, despertando interesse em Turim e Roma.

Fonte: O JOGO