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FC Porto - Guardião Kieszek quase dragão

Na semana em que Nuno rescindiu o contrato que o ligava ao FC Porto por mais uma época, a SAD alinhavou a contratação do polaco Kieszek ao Braga. O vínculo do guarda-redes ao FC Porto ainda não está totalmente definido, faltando esclarecer a duração do contrato, por exemplo, mas sabe-se que o negócio entre os dois clubes está muito bem encaminhado. Kieszek junta-se assim a Helton e a Beto, dado que Ventura, chamado para o estágio, será emprestado a um clube da Liga Sagres (ver mais noticiário sobre a baliza na página 20). Em 2007, Kieszek assinou um contrato com o Braga válido por três épocas, ficando o clube com o direito de opção para mais uma temporada. E a opção foi accionada, precavendo-se, dessa forma, os arsenalistas de eventuais interessados e colocando-se em posição de negociar. Foi o que aconteceu. Apesar do salto, o polaco vai encontrar, no Dragão, os mesmos problemas que sentiu em Braga na luta pela titularidade. Tapado por Eduardo, no FC Porto Kieszek terá Helton e Beto pela frente.

Com 26 anos, Kieszek já está perfeitamente identificado com o futebol português, apesar de um percurso difícil. Na primeira temporada, só cumpriu 12 jogos com a camisola do Braga e na época seguinte nem essa sorte teve: só fez um jogo. Por isso, em Janeiro foi emprestado ao Setúbal, fazendo a segunda metade do campeonato na condição de titular. Foi aí que mais deu nas vistas ao longo de dez partidas. Na época passada regressou ao Braga e voltou a ser pouco utilizado: cumpriu dois jogos na Taça de Portugal e três na Taça da Liga. Segue-se o FC Porto.

Entre o frio Mlynarczyk e o errante Wosniak

Pawel Kieszek não será o primeiro guarda-redes polaco a vestir a camisola do FC Porto, nem sequer o segundo. Da lista de guarda-redes estrangeiros adquiridos pelos dragões desde a fundação do clube, houve dois polacos que se evidenciaram por razões distintas. As boas recordações referem-se a Josef Mlynarczyk, que entre 1985 e 1989 realizou brilhantes exibições pelo FC Porto, incluindo nas históricas finais de Viena e Tóquio (Taça dos Clubes Campeões Europeus e Taça Intercontinental). Mly ficou conhecido pelas defesas sóbrias e eficazes, com a frieza a vincar-lhe um estilo muito próprio. Andrezj Wosniak é o responsável pelas más recordações: esteve no FC Porto em 1996 e 1997, mas não chegou a cumprir duas dezenas de jogos. Motivo? A segurança não parecia ser um atributo e por isso nunca convenceu. Nem no FC Porto... nem no Braga, por onde também passou.

Fonte: O JOGO