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Poker em destaque na “The Economist”

O Poker “está-se a tornar mais jovem, mais inteligente, mais monótono e muito, mas mesmo muito mais rico,” de acordo com o artigo da revista “The Economist”

Na sua edição de fim de ano, esta revista publica um artigo sobre a forma como o Poker tem mudado ao longo destes últimos anos e para onde está a evoluir.

O artigo usa Doyle Brunson e Annette Obrestad como exemplos da diferença entre as duas escolas de Poker, a antiga e a nova.

Brunson é uma das maiores lendas do jogo e aperfeiçoou o seu estilo em jogos clandestinos, por vezes ilegais; Obrestad, que joga na Internet sob o nome de “annette_15”, é precisamente o oposto, tendo aprendido o jogo, e construído uma banca impressionante, jogando quase exclusivamente online. Tinha apenas 18 anos quando venceu o Main Event das “World Series of Poker Europe.”

O artigo sublinha a enchente cada vez maior de jogadores online, fenómeno que se desencadeou quando Chris Moneymaker venceu as WSOP de 2003, após se ter qualificado online por $40. O autor identifica ainda vários factores que facilitam como nunca a aprendizagem do jogo de No Limit Hold’em, como sejam Livros, DVD’s ou material online.

Esta é uma surpreendente (e agradável) reviravolta na forma como os grandes “media” abordam o jogo, em oposição à sua tradicional oposição, especialmente desde a famigerada “Unlawful Internet Gambling Enforcement Act” (UIGEA), legislação que entrou em vigor nos EUA no passado mês de Outubro.

O artigo menciona ainda a estimativa de que existam 200 milhões de jogadores em todo o Mundo e a popularidade crescente do jogo na Televisão, onde bate regularmente as assistências de outros desportos mais “convencionais”. Dá ainda conta do crescente número de celebridades, como James Woods, Ben Affleck ou Tobey Maguire, que se tornaram entusiastas do Poker.

Abordando o debate de "skill versus sorte", o artigo cita Howard Lederer e Annie Duke, os quais enfatizam ambos a natureza académica do jogo. O artigo termina ilustrando a transformação do Poker de um “jogo de batoteiros” numa indústria de muitos biliões de dólares, onde um psicólogo, e devoto cristão, chamado Jerry Young pôde transformar duas semanas de Poker nas WSOP em $8,25 milhões.

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