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American Gaming Association quer legalizar o jogo online

Se na Europa o poker avança na direcção de uma normalização no mundo do jogo, ao vivo e online, como se pode ver através da legalização dos cash games em Itália, do outro lado do Atlântico também se verificam movimentos interessantes.

A American Gaming Association está "aberta à ideia de legalizar o jogo online", diz o director geral Frank Fahrenkopf. "Agora acreditamos que os jogos online podem ser adequadamente regulados, sempre que exista um marco legislativo difícil de pôr em marcha."

Acrescenta ainda que "estariam abertos a examinar a legislação actual para ver se proporciona ou não a protecção ao consumidor que consideram indispensável."

A AGA, que se opôs a todas as formas de jogo online porque considerarem que a tecnologia existente nao era sufieciente para regular adequadamente a aplicação da lei, conta entre os seus membros algumas das mais poderosas empresas de jogo do mundo, como a Harrah's Entertainment, MGM Mirage ou o Las Vegas Sands Corp.

Fahrenkopf disse que a alteração na política de jogos de azar online da AGA se verificou numa reunião de membros no início deste mês e resulta das novas necessidades da associação de criar uma posição oficial perante as instituições.

Anteriormente, a AGA necessitava de uma decisão unânime do seu conselho de administração para definir uma postura oficial sobre qualquer tema. Em Dezembro, contudo, a AGA decidiu alterar os estatutos e agora só necessitam de 75% de quórum. Com esta nova regulamentação a AGA decidiu oficialmente mudar a sua postura.

"Estamos abertos à ideia de legalizar o jogo online, sempre e quando exista um regime jurídico que proteja o consumidor e a integridade do jogo. Estamos agora a considerar se se trata de um regime federal ou estatal, ainda que deva dizer que creio que uma maioria dos membros estaria a favor dos Estados" declara ainda Frank Fahrenkopf.