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56% dos jogadores portugueses jogam em sites ilegais

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Segunda uma sondagem realizada pela APAJO, Associação Portuguesa de Apostas e Jogos Online, 56% dos jogadores portugueses jogam em sites ilegais. A APAJO esclarece no entanto que apenas 6% dos 56%, joga em exclusivo em sites ilegais.

No comunicado enviado à comunicação social, ficamos a saber que o número de jogadores que joga apenas em sites legais continua a subir. Dos jogadores registados em 2016, são agora 42% os que usam em exclusivo operadores licenciados, mas para jogadores registados em 2019, esse número sobe para os 68,9%.

Num mercado online que contará com 400 mil a 600 mil apostadores, 42,2% dos registos são anteriores a 2016, quando entrou em vigor o mercado regulado português.

Estes dados vêm demonstrar uma evolução muito favorável no crescimento do mercado licenciado. Trata-se de um sinal positivo, embora consideremos na APAJO que ainda há muito a fazer no combate ao jogo não licenciado no online em Portugal.

O caminho a percorrer no combate ao jogo ilegal, para além da fiscalização, passa por um eficaz controle e bloqueio dos pagamentos que são feitos em sites ilegais. Esta é uma tendência crescente noutros países que em Portugal deve ser devidamente ponderada e implementada, pelas entidades competentes.

Gabino Oliveira
Presidente da APAJO

O universo de jogadores em Portugal é maioritariamente masculino: 85,1% homens, e 14,9% mulheres. No que a grupos etários, a faixa entre os 25 e 34 representa a maior fatia de mercado com 38,2%, com 27% na faixa 18-24 e 12% na faixa >45 anos.

Gabino Oliveira frisa ainda que é na faixa etária mais jovem, que se encontra a maior percentagem de jogadores em sites não licenciados.

São os jovens entre os 18 e os 24 anos quem mais aposta em plataformas não licenciadas, quase 53%, um número que vemos descer para os 29,4% no grupo dos 25 aos 34 anos. Face a estes dados defendemos a realização de uma campanha de jogo responsável, focada nos mais jovens ao mesmo tempo que combatemos de forma eficaz os sites ilegais.

Esta sondagem teve 609 entrevistas efetivas, 509 a homens e 100 a mulheres, 168 entre os 18 e os 24 anos, 232 entre os 25 e os 34 anos, 140 entre os 35 e os 44 anos e 70 entre os 45 e os 65 anos.