Fedor Holz fala de poker, start-ups e Primed Mind
Fedor Holz "retirou-se" do poker há cerca de um ano, após conseguir o extraordinário feito de alcançar o Top 10 dos maiores ganhadores de sempre com apenas 22 anos de idade. Desde então, o alemão conquistou mais de $2 milhões em torneios high-roller, estando nestes dias a participar no $300 Super High Roller Bowl do Aria, depois de ter marcado presença nos SCOOP, com o 2º posto no $2.100 PLO.
Aquando da sua retirada, Holz indicou que iria diminuir o seu volume de jogo e que ainda iria decidir onde investir alguma da fortuna já amealhada.
Como já mencionado, Holz está em Las Vegas e falou com a PokerListings durante um intervalo da acção do Aria SHRB sobre poker, rotinas, investimentos e o seu novo alvo: start-ups.
No que ao poker diz respeito, o alemão indica que tem jogado cerca de 5% do volume que aplicava quando tinha o grind como objectivo. Nas suas palavras, Holz explica que "queria cortar nas coisas que estavam a tomar demasiada da minha energia. Agora estou focado em coisas que realmente usufruo".
Nesse contexto, o alemão fundou a Primed Mind, tentando "construir uma infraestrutura para fazer coisas engraçadas", unindo-se com Elliot Roe para oferecer "immersive mindset coaching" baseado na sua própria experiência com este no passado, com aplicações no poker, outro ambiente desportivo ou mesmo a vida diária, com esta última a ser considerada a "mais útil" pelo alemão. Holz pretende partilhar com o mundo, de forma mais condensada, a fórmula que o ajudou a tornar-se um dos mais jovens e temidos jogadores de poker do mundo.
Uma das novas paixões de Fedor são start-ups, com este a viajar até casa a meio das WSOP para "start-up grind" e podendo voltar para o Main Event.
Em jeito de comparação entre os dois "grind", Holz encontra muitas semelhanças e enormes diferenças entre poker e start-ups. O trabalho de preparação, as variáveis, o tamanho de informação e todo esse malabarismo são aspectos que Holz está habituado a "grindar", com o ambiente e pessoas a destacarem-se como a maior diferença entre os dois mundos.
"Adoro [grind de start-ups]. Da mesma forma que adoro o poker também. É tanta informação - quase demasiada - e tens que escolher as coisas que têm mais valor. O que realmente interessa."
Tudo indica que Fedor Holz irá continuar a sua rotina extra-poker com alguns mergulhos na antiga rotina, pondendo mesmo estar a caminho de disputar o título de "melhor recreativo do mundo" com alguns dos nomes fortes que Portugal tem para apresentar.
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