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Marcel Luske processa a PokerStars por terem 'roubado' as suas regras de poker

O holandês que durante anos foi patrocinado pela sala da espada vermelha, avançou com um processo judicial no Nevada, contra a PokerStars. Luske acusa a empresa de terem copiado as regras de poker que ele criou em 2008.

Segundo a queixa apresentada por Luske, inicialmente a sala chegou a acordo com Luske para utilizar as suas Regras Internacionais de Poker, promulgadas pela Federation International de Poker Association. Um acordo que começou em 2012, e que incluía o pagamento de $25,000 anuais a Luske, que foi embaixador da sala de 1 de Maio de 2008 até 12 de Agosto de 2014.

Luske afirma que a PokerStars decidiu avançar para o acordo depois de um problema que surgiu durante o EPT Madrid de 2011, quando foram descobertas 60.000 fichas a mais num side event. Então Thomas Kremser era o director de torneios do EPT, que não utilizava as regras criadas por Luske. Diz este último que Kremser não as utilizava, porque com elas seria impossível cometer a fraude que alegadamente ocorreu em Madrid. Nesse mesmo ano, Thomas Kremser e o EPT terminaram a sua relação, pelo menos publicamente, de forma amigável.

Em 2012 a PokerStars começou a utilizar as regras de Luske, num acordo que implicava o pagamento anual de $25,000. Acordo que permitia a utilização das regras e obrigava à exposição do logo da FIDPA (Federation International de Poker Association) em todos os eventos PokerStars.

Em 2013, Luske diz que foi avisado de repente que a PokerStars "não iria implementar as Regras Internacionais de Poker", e que iria passar a utilizar as suas próprias regras, chamadas de regras PSLive, que apenas precisavam de uma actualização. E é aqui que entra a queixa de Luske:

Cada uma das regras PSLive é uma cópia exacta e/ou derivada da linguagem das Regras Internacionais de Poker".

Luske acusa a PokerStars de copiar as suas regras patenteadas e queixa-se ainda que em 2013 foi contactado pelo Global Poker Index, para a compra da FIDPA e das Regras Internacionais de Poker, proposta que não aceitou, pois estava esperançado que o contrato com a PokerStars e respectiva exposição, podiam proporcionar-lhe um futuro risonho.

Por isto mesmo, Luske processou a PokerStars por fraude, má fé, quebra de contrato e potencial vantagem económica, e pretende ser recompensado devidamente, com juros.

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