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Global Poker League: ''Não há dinheiro para os jogadores

Um conceito diferente no mundo do poker, a Global Poker League não é consensual por entre alguns jogadores. O actual campeão do mundo foi bem mais económico nas palavras do que o também bracelete WSOP Tristan Wade, que de Twitter rant foi ao blog post, deixando pelo meio votos de sucesso à competição.

Em causa está uma coisa: o contrato. São 22 páginas que estabelecem as linhas da relação entre o jogador e a MEDIAREX ENTERPRISES, LTD, empresa detentora da GPL - Global Poker League. As críticas parecem centrar-se no baixo retorno fixo para o jogador, das modestas participações dos patrocínios e do nível de exclusividade que a marca passa a deter da imagem do jogador para eventos promocionais da liga.

Joe McKeen, no Twitter, foi o que a rede social obriga, curto e directo:
 


 

"Eu assumo que os jogadores que concorreram, o fizeram pela fama/glória, ou não leram o contracto. Não há dinheiro real para eles."

Tristan Wade também começou pelas mensagens limitadas pelos 140 caracteres, mas ao que parecem centenas de mensagens depois, e várias reacções, de Daniel Negreanu a Alex Dreifus, da GPL, um post no blog esclareceu a posição de Cre8tive:

[...] Sou contra a ver jogadores de poker serem enganados. É o que acho que está a acontecer quando estes assinam o contracto standard de jogador GPL. Os team managers têm contractos diferentes e mais incentivos. Talvez alguns jogadores do draft tenham contractos diferentes do postado no site. Eu aconselho vivamente a quem tenha assinado o acordo a consultar um advogado imediatamente. [...]

Do lado da GPL, a reacção a público vem de Alex Dreyfus:

"A verdade é que para os patrocinadores não lhes interessa para nada o poker porque a plataforma que existe hoje não é suficientemente sólida para garantir exposição pública... Sejamos pragmáticos. Ao poker não está a chegar dinheiro. Queremos construir algo que atraia dinheiro. Lembrem-se duma coisa, os patrocinadores não compram jogadores; compram exposição. Necessitamos de nos dedicarmos todos à liga e não o contrário.

Se promoves jogadores, não dás aos patrocinadores o que eles querem. O exemplo de um jogador nas WSOP. Não há garantia de exposição.

Nós proporcionamos o pacote completo. É algo que o jogador não pode fazer. Por isso faz sentido juntar-se à GPL. As agências de marketing querem equipas e a Global Poker League, não jogadores. Somos uma companhia de marketing, não um sindicato de jogadores."

Dreyfus adiantou, confirmando, que há modificações personalizadas em contractos de certos jogadores, seguindo as necessidades específicas de cada um.

Polémicas à parte, é sempre atrativo ver algo diferente aparecer no mundo do poker, sendo também inegável que o conjunto de personalidades já agarradas ao projecto, o torna interessante para quem já está dentro. Amanhã, dia 18 de Fevereiro, saberemos a ordem do draft, que será emitido em directo, dia 25 deste mês, via Twitch.

Estaremos atentos!