Operação Furação apanhou casinos a utilizarem faturas falsas
É hoje capa no Jornal de Notícias o facto de as empresas Estoril Sol, Varzim Sol e Sociedade Nortenha de Bingos, terem sido apanhadas pela utilização de faturas falsas, no âmbito da Operação Furacão.
Segundo esta notícia, as empresas proprietárias dos casinos do Estoril e Póvoa de Varzim "foram clientes do gigantesco esquema de fuga aos impostos investigado na Operação Furacão. Depois de descobertas, a Estoril Sol e a Varzim Sol resolveram pagar aquilo que deviam ao Fisco, para evitar acusações do Ministério Público e julgamento por crimes de fraude fiscal agravada. No total, foram pagos 5,088 milhões de euros".
Nesta operação foram também apanhadas empresas como a Somague, Construtora do Tâmega, OPCA, o grupo Jorge Sá, e a Porcel.
No caso da Estoril Sol e da Varzim Sol estavam em causa falsos serviços de "consultadoria", "promoção e marketing de diversos espectáculos realizados no casino" prestados por entidades offshore. O grupo - controlado em 58% pela sociedade STDM Macau e em 35% pela Amorim Turismo - conseguiu, em três ano (entre 2002 e 2004), aumenar ficticiamente os seus custos em 9,922 milhões de euros (Estoril Sol).
E em 1,680 milhões (Varzim Sol). Também a Sociedade Nortenha de Bingos, que explora o Bingo do Salgueiros, é classificada como aderente ao esquema de fuga aos impostos, com falsos serviços de "assistência técnica". Esta empresa repôs a verdade fiscal pagando 247 mil euros, enquanto a Estoril Sol pagou 3,487 milhões e a Varzim Sol liquidou 411 mil euros.
Tambêm a ESPGE, empresa que tinha como missão a organização de espectáculos nos casinos, aumentou ficticiamente os seus custos em 3,543 milhões. No total, pagou 5,088 milhões de euros, já com juros incluídos, e beneficiou da suspensão provisória do processo.
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