'O poker dá-te algo que o futebol não pode dar. Se és um novato não tens a oportunidade de jogar com o Messi ou o Cristiano' - Gerard Piqué
O central do Barcelona e da selecção espanhola de futebol, aproveitou a presença no estágio da selecção para dar uma entrevista ao prestigiado jornalista José Ramõn de la Morena, onde entre outras coisas falou do poker.
Piqué é um dos desportistas europeus de topo que não se fica pelas partidas nos estágios e que faz questão de participar nos maiores torneios, sempre que o calendário profissional o permite. Ele é um habitué nos eventos European Poker Tour disputados em Barcelona, e participou nas últimas duas edições das World Series of Poker.
Por ser conhecido o seu gosto pelo poker, a entrevista de 37 minutos (e que podem ver e escutar na íntegra aqui) passou também pelas cartas.
O poker tem o seu encanto, a sua adrenalina. Quando por exemplo, acaba a temporada no verão, e vou jogar o Mundial de Poker (WSOP), para mim é uma experiência única.
Estás a jogar em Las Vegas, onde estão 8.000 pessoas também a jogar, é por si só uma experiência. Claro que tem o seu custo. Pagas uma certa quantia para entrar, e depois já não pagas mais nada, simplesmente jogas com fichas que têm determinado valor.
O ponto essencial é a adrenalina de jogar contra os melhores. No final de contas é um jogo de cartas como o tute, a bisca, pocha e o mus. Gosto muito de jogos de cartas e também tem o aliciante matemático, estatísticas e percentagens que um dia destes explicar-te-ei com mais calma.
O que estava a dizer: o poker dá-te algo que o futebol não pode dar. Se és um novato e não percebes nada de futebol, não tens a oportunidade de jogar com o Messi ou o Cristiano a não ser que apareça a Virgem, ou que ganhes algo num torneio. No poker podes jogar contra os melhores do mundo sendo um novato e sem saber muito do jogo.
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