Jogadores nas WSOPE lamentam não haver massagens na sala de jogo
Em França, desde 2011 que são proibidas as massagens dentro da sala onde está a decorrer o torneio, e tanto os jogadores como as próprias massagistas lamentam esta proibição.
A proibição surgiu depois do escândalo que levou à expulsão de Ali Tekintamgac da mesa final do Main Event do Partouche Poker Tour em 2010. Tekintamgac foi expulso por ter falsos jornalistas na sala, que se colocavam atrás dos adversários para ver as suas cartas e passar essa informação a Tekintamgac.
Tekintamgac já tinha sido suspeito de um caso similar no EPT Tallin, mas então a organização não conseguiu provar. No Partouche, que acabou com a vitória de Vanessa Selbst, a organização conseguiu através das imagens disponíveis, identificar os falsos jornalistas enquanto estes "revelavam através de sinais as cartas dos seus oponentes".
Por causa deste caso, desde 2011 que apenas as pessoas consideradas "essenciais" ao desenrolar do torneio, têm acesso a trabalhar dentro da área de jogo, e as profissionais de massagens não cabem nessa categoria.
A organização destas WSOPE montou um espaço exterior à sala, para que os jogadores possam relaxar o seu corpo, mas "os jogadores apenas têm intervalos de 10 a 15 minutos," disse a representante da empresa que disponibiliza as massagistas para as WSOPE.
"Quando jogas poker umas 12 horas e tens dores nas costas, é bom receber uma massagem. Por isso é triste," disse o Team PokerStars Pro Jonathan Duhamel sobre o facto de não poder ter uma massagem enquanto joga.
O profissional francês Manuel Bevand também lamentou esta situação:
Uma coisa assim só mesmo neste país. É triste para os jogadores, mas acima de tudo é mau para as próprias massagistas, pois ficam com menos trabalho.
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