Ainda não acabou para Ray Bitar
O governo dos Estados Unidos detalhou uma lista de activos para serem apreendidos à mais famosa personalidade do processo da Full Tilt Poker Ray Bitar. O DOJ - Department Of Justice - pediu também informações financeiras a nove empresas em que Bitar tinha acções, incluindo uma companhia-parente do Holdem Manager e uma firma de investimentos que partilhava com Chris Jesus Ferguson.
De acordo com a ordem de apreensão, emitida na última terça-feira, qualquer empresa em que Bitar tinha influência, sendo dono ou accionista, pode ter que fornecer documentação variada, como histórico de investimentos dos últimos cinco anos, relatórios financeiros anuais, lista de accionistas, acordos de parcerias e sistemas de afiliados.
Pode também ser exigida a apresentação de listagens com pessoal-chave na gestão, localizações de propriedades, todas as patentes, direitos de copyright e trademarks.
Bitar declarou-se culpado a 15 de Abril - dois anos depois da Black Friday - perante as acusações de fraude e violação do UIGEA, tendo sido ordenado a entregar $40 milhões em dinheiro e outros activos.
Como tal, Bitar tem que entregar todo o dinheiro acumulado em 18 contas bancárias, espalhadas pelo mundo fora, bem como uma mansão em Glendora, California, avaliada em $3 milhões, entre outros equipamentos imobiliários, como as instalações num resort de golfe nas Bermudas, em regime de timeshare, avaliado em $400.000.
Bitar está ordenado a desistir de todos os interesses em todas as empresas relacionadas com a Full Tilt Poker.
Fechado o capítulo da Black Friday para Ray Bitar, ao se assumir como culpado e ficando a saber das consequências, Ray Bitar verá agora todos os seus negócios escrutinados pela justiça norte-americana.