Regulador francês admite que o poker precisa de mercados partilhados

Apresentando o relatório de 2012, Jean-François Vilotte presidente da ARJEL, autoridade reguladora de jogo online em França, admitiu que para assegurar o mercado a longo prazo é necessário abrir as portas a outros países.

Em 2012 as receitas nas mesas de cash games baixaram 5% em relação a 2011, já as receitas dos torneios subiu 21%, mas no bolo total, os torneios representam menos de 20% das receitas das salas de poker online.

Abordando o actual cenário do poker francês, Vilotte admite que a atractividade do poker francês neste momento é "preocupante". Por isso mesmo acredita que é preciso alterar a lei actual, para permitir num futuro próximo a partilha de mercados com outros países onde o jogo também é regulado.

A partilha de mercados é um tema recorrente nos encontros sobre o jogo online que responsáveis de França, Espanha, Itália e Portugal têm organizado, sendo que Espanha e Itália deverão ser os primeiros a abrir as suas fronteiras online.

O principal problema do poker francês são os elevados impostos, com uma taxa de 2% sobre todos os potes de cash games - quer a sala tenha recolhido rake ou não - o que eleva o montante total a perto de 40% das receitas. Já em Espanha e Itália estes valores andam entre os 20 e os 25%.

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