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Apesar do testemunho de perito, Juíz manda prosseguir com caso de poker como jogo de azar

Este caso está a passar-se no estado de Nova Iorque, mais propriamente no tribunal federal de Brooklyn, onde o ex-professor de Yale Randal Heeb após estudar uma base de dados com 415 milhões de mãos afirmou que no poker a "perícia predomina sobre a sorte". Ainda assim o juíz Jack Weinstein deu ordem para que o caso continuasse a ser julgado como se de um jogo de azar se tratasse.

Tudo começou quando as autoridades prenderam Lawrence DiChristina no Verão passado e o acusaram de organizar partidas ilegais de poker em Staten Island, atraindo jogadores de Nova Iorque e Nova Jérsia.

A defesa de DiChristina contactou então Randal Heeb, doutorado em Economia pela Universidade de Chicago e ex-professor na reputada universidade de Yale, e este via vídeo-conferência em directo de Las Vegas, disse que após exaustiva análise concluiu que o poker se equivale às modalidades onde os jogadores se fazem valer da técnica e habilidade, ao contrário dos jogos de azar e apostas desportivas.

Heeb diz que se fez valer dos seus conhecimentos em economia, econometria, teoria do jogo, e a análise de uma amostra retirada de base de dados com 415 milhões de mãos.

Com o testemunho de Heeb a defesa queria demonstrar que DiChristina não infringiu o Gambling Business Act, pois o poker não deveria fazer parte dos jogos sob a alçada desta lei.

O juíz Weinstein disse que os argumentos apresentados na audiência levantaram "questões interessantes", mas não fez a vontade à defesa e ordenou que o caso tenha seguimento judicial, isto porque ele acredita que era intenção do Congresso incluir o poker na lei anti-jogo.

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