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Confusão com interpretação do texto fiscal sobre o jogo online em Espanha

O mercado regulado espanhol foi implementado esta semana e um item tem sobressaído, a pouca clarividência do texto legislativo sobre as deduções que os jogadores podem ou não fazer, nos impostos.

O actual texto leva os operadores a pagarem 25% sobre as receitas brutas, para os jogadores estão reservados diversos escalões de acordo com os seus ganhos, sendo o mais baixo 24%.

O grande problema é que a legislação actual não faz referência à dedução do dinheiro perdido, ao contrário do anunciado por Enrique Alejo (Director General de Ordenación del Juego) que numa entrevista recente disse o seguinte:

"Estamos conscientes que a fiscalização afecta de maneira directa o modelo de negócio e por isso a nossa aposta foi de encontrar equilíbrios que permitam receitas para as empresas, os jogadores e também para o Governo. Há várias possibilidades para o conseguir, mas a mais provável é a de que os jogadores possam descontar os gastos anuais e por isso declarar apenas o lucro real que obtenham no jogo.

Noutras actividades isto poderia ser mais complicado, mas no jogo online, onde todos os movimentos ficam registados é relativamente fácil e é evidente que é mais justo e lógico."

A continuar assim, um jogador pode acabar um mês no negativo e ainda assim ter de se debater com uma enorme factura fiscal, caso tenha pelo meio ganho potes avultados (ou prémios em torneios).

Os sites espanhóis aconselham os jogadores a terem prudência nos limites e volume de jogo, enquanto a lei não for alterada. Para já foi criada uma associação de jogadores (Asociación de Usuarios de Juego Online) que pretende ser uma força de pressão junto do governo, de forma a tornar a carga fiscal comportável.

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