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Campos e Elie ripostam contra o DOJ

 

Depois de Raymond Bitar "disparar" contra o Departamento de Justiça Norte-Americano (DOJ), agora é a vez de John Campos e Chad Elie.
 
Campos e Elie dizem que as acusações contra eles feitas não são válidas em vários aspectos, um deles é o facto de o poker online "não ser um negócio de jogo".
 
Campos, Vice Presidente do concelho de administração e accionista do SunFirst Bank em Utah, foi acusado de 6 seis violações aos olhos da Unlawful Internet Gambling Enforcement Act (UIGEA), conspiração e ainda lavagem de dinheiro por aceitar dinheiro para processar os pagamentos do poker online.
 
Elie, processava os pagamentos e foi acusado de mentir sobre a natureza das transacções, é acusado de 9 crimes onde se inclui a violação da UIGEA, lavagem de dinheiro e fraude bancária.
 
Ambos se declararam inocentes perante tais acusações.
 
A sua defesa baseia-se no facto de o poker ser um jogo de skill e que os sites de poker online apenas cobram rake por fornecer um local onde os jogadores podem jogar. Dizem ainda que ao contrário dos casinos, estas empresas não oferecem jogos onde o jogador joga contra a "casa".
 
Assim sendo, os acusado dizem que o poker não pode violar as leis da UIGEA ou IGBA.
 
Outro dos motivos apontados prende-se com o facto do negócio ser gerido em offshores e não no estado de Nova Iorque. Elie diz ainda que a acusação de fraude bancária não faz qualquer sentido, segundo ele nenhum banco foi afectado.
 
Estes são excertos retirados das queixas:
 
"PokerStars and Full Tilt are not ‘illegal gambling businesses’ under IGBA because they are not ‘gambling businesses’ at all.
 
“To be ‘engaged in the business of betting or wagering’ requires that the business has a stake in the outcome of gambling contests, and the Indictment here fails to allege that the poker companies had any such stake.”
 
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